Movimentos sociais têm voltado a ocupar as ruas mesmo durante a pandemia para enfrentar a investida de apoiadores do bolsonarismo que desde o início da pandemia tem desafiado as instituições democráticas em atos que ferem a Constituição Federal.
Ganhou força nas ruas do Brasil a onda antifascista e antirracista que tem ocupado ruas em vários países do mundo, em ação de resistência frente ao grave contexto social, político e econômico provocado pelo modelo falido do neoliberalismo. Desde o início do mês de junho que os movimentos sociais, liderados pelas torcidas antifascistas dos principais clubes de futebol brasileiros, tem reocupado as rua numa escalada da resistência contra a política genocida, racista da ultradireita no país, representado pelo governo Bolsonaro e que tem cometido de maneira recorrente atos que atentam contra a democracia brasileira com certo apoio popular.
As manifestações em defesa da democracia e contra o racismo e o autoritarismo do governo Bolsonaro, tem juntado milhares de pessoas nas principais capitais do Brasil e tem animado a militância, que aos poucos, tem conseguido pequenas vitórias e avançar em pautas que são substanciais para a defesa da democracia, como a luta pela erradicação do racismo e em defesa do Serviço Único de Saúde, o SUS.
Os apoiadores do governo, em grande medida, representantes da elite escravocrata e exploradora do país tem sentido o peso da mobilização dos movimentos que têm ocupado as ruas. Além das torcidas antifascistas, os atos têm recebido apoio de centrais sindicais, movimentos estudantis, movimento feminista, trabalhadores informais como os entregadores de aplicativos, movimentos de trabalhadores sem teto entre outros. Em todas as manifestações, os organizadores têm incentivado o uso de máscaras e o distanciamento seguro entre as pessoas para evitar o contágio por coronavírus.
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